sábado, 21 de janeiro de 2012

Capítulo 62



            Le estava saindo da facul, quando é surpreendida por uma mão em seu ombro. Ela olha para trás e vê Danilo sorrindo para ela.
            - Danilo?
            - Não, sou o irmão gêmeo dele... Claro que sou!
            - Seu bobo, continua o mesmo!
            - Uhum...
            - Mas você não veio falar disso, não?
            - Não, o assunto agora é sério!
            - Então fala!
            - Bem, é sobre o Luque.
            - O que tem o chupa cabras?
            - Bom... Ele passou mal e foi parar no hospital!
            - Sério?
            - É...
            - Nossa, nunca fiquei tão feliz na minha vida!
            Danilo a fuzila pelos olhos.
            - Er... Mas por quê?
            - Acho que ele comeu algo que lhe fez mal...
            - Vou ter que agradecer quem colocou veneno na...
            - Letícia!
            - Er... Mas ele está bem?
            - Está, mas precisa de doação de sangue...
            - Hum...
            - Todos já fizeram o teste, e nenhum sangue é igual o dele, do mesmo tipo, só o seu sangue é compatível.
            - O quê? Só o meu?
            - Uhum...
            - Mas eu...
            - Vamos imaginar uma coisa?
            - Ok, pode falar.
            - Imagine que uma pessoa da sua família estivesse entre a vida e a morte, e a única pessoa que pudesse salvá-la fosse uma que tivesse muita birra com ela, o que você faria?
            - Bem... Eu faria de tudo para que a pessoa a salvasse!
            - Então, é isso que todos nós estamos pedindo: doe sangue e você ficará com todos por perto, ou não doe e perca todos que você ama! O que você fará?
            - Er... Calma, não? Você me vem do nada, me dá decisões difíceis, e quer que eu escolha já?
            - Tudo bem, te dou três dias para pensar, depois venho falar contigo novamente.
            - Ok, beijos.
            - Beijos.
            E Danilo sai, deixando Le confusa e indecisa.
            Ela vai para casa e encontra Rafinha, sorrindo, sentado na cama.
            - Oi amor, tudo bem?
            - Mais ou menos!
            - Por quê?
            Le senta-se ao lado de Rafinha.
            - Tenho uma decisão difícil...
            - É sobre o Luque, não?
            - Uhum...
            - Bem...
            - Já sei, você vai começar a falar tudo que o Da falou...
            - Não!
            - Não? Como assim?
            - Independentemente da sua decisão, saiba que vou estar sempre contigo!
            - Sério?
            - Não sou de contar piadas...
            Os dois caem na risada.
            - Sabia que eu te amo?
            - Bom, várias garotas já disseram isso para mim, mas... Sim, eu sei, e também te amo!
            - Lindo!
            - Posso aproveitar o momento?
            - Claro, mas pra que?
            - Bom, vamos direto ao assunto! Você sabe que eu te amo muito, que você é a única pra mim, mas tenho muitas fãs, e elas me adoram, e eu, como sou muito gentil e educado, acho que é muito egoísmo ter só uma garota, ou seja, eu devo ser do povo, livre, dos fãs...
            - Quer dizer que você desiste de mim?
            - Não!
            - ?       
            - Como você sabe, eu não sou tão educado, adoro ser do contra e, quer saber, que se danem os fãs, que se dane o mundo, pois eu só quero você!
            - Own, que lindo!
            - E tem mais!
            - Mais?
            - É, vamos fazer uma brincadeira?
            - Qual?
            - Esconde-esconde! Eu escondi uma caixinha vermelha, pequena, no quarto e você tem que achá-la.
            - Ok.
            E Letícia começa a procurar, mas não acha nada.
            - Quer saber, desisto!
            - Você não foi naquela porta!
            - Mas essa porta... Ela não estava ali antes!    
            - Vai lá e abre!
            Le vai se aproximando e abre a porta. Tem uma surpresa enorme. Na parede da frente, um desenho dos dois juntos. Dos lados, flores cartões, caixas de presentes e uma cortina pequena.
            - Nossa, isso está lindo, como você fez?
            - Segredo, mas falta abrir a cortina! Abre lá!
            - Le abre a cortina e lá vê uma boneca idêntica a ela, e não mão tinha uma pequena caixa vermelha. Le acaba desmaiando de tanta emoção.
            Ela acorda assustada, olha para os lados e vê que estava dentro do quarto misterioso. Rafinha entra e senta-se ao seu lado.
            - Já acordou, é?
            - Sim!
            - Aceita este anel como prova do meu amor? – Rafinha pega a caixinha vermelha, a abre e mostra um lindo anel de diamante.
            - Claro!
            Ele coloca o anel no dedo de Le.
            - Tenho orgulho de ser sua namorada!
            - Eu também!
            Rafs a abraça bem apertado.
            - Você faz academia, Rafs?
            - Fazia, mas agora não faço mais, por quê?
            - É que você tem uns braços...
            - Quer sentir?
            - Como assim?
            Rafinha tira a camiseta e a joga no chão.
            - Claro que quero.
            Ele vai em volta dela, a pega pela cintura e a envolve em seus braços.
            - Está calor, hein?
            - Se quiser, eu saio!
            - Não, prefiro assim!
            Os dois se beijam e caem na cama e acabam adormecendo.
CONTINUA...

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