- Sou eu, mas você é a...
- Mônica, prazer...
- Prazer... Mas afinal, de onde você me conhece?
- Ah... Você está na boca do povo!
- O quê?
- É, como a garota que não se decide...
- Droga mesmo!
- Mas tudo bem, eu te ajudo a decidir...
- Como assim?
- Se acalma, eu sou boa nisso... Deixa eu ser sua amiga?
- Er... Claro, mas me conta aí, tem algum plano?
- Bem, eu pensei da gente... – sentam em uma mesa e ficam conversando.
Um mês depois.
- Amiga, tenho uma novidade! – vem falando Mônica feliz.
- O que foi?
- Fui escolhida!
- Escolhida pra quê?
- Para ser a outra integrante do CQC!
- Do CQC?
- Isso mesmo!
- Que legal! Parabéns...
- Valeu, mas você não está muito feliz por mim, não?
- Não, estou sim, mas é que...
- O Rafinha não está com você, é?
- É... Eu o amo, mas agora ele está apaixonado pela minha amiga.
- Quem?
- A Isa...
- Hum... Mas ela está com ele?
- Não, ela namora o Cortez!
- Sério, então ele não é gay?
- Pelo menos namora ela, se é eu não sei...
- Valeu por me defender hein, Letícia?
- Quem disse isso?
- Eu! – Cortez aparece na sala.
- Como você entrou, doido?
- Pela janela!
- Ai de você se fizer isso de volta, hein? Te quebro uma panela na cabeça!
- kkk Claro, captei a mensagem...
- Ok, bom mesmo! Mas veio fazer o quê?
- Te visitar e ver a Mônica, minha nova companheira, certo?
- Claro... Mas vou indo embora, Le!
- Claro, Mônica...
- Já vai, Mo?
- É Rafa, tenho que ir pra casa!
- Ah, nos vemos no CQC então...
- É, beijos!
- Beijos!
Mônica vai embora e Le e Ra ficam sozinhos, um silêncio, até que Cortez o quebra.
- Le!
- O que foi?
- Você acha que a Isa gosta do Rafinha?
- Claro que não, ela te ama...
- Mas o Rafinha vive dando em cima dela...
- É... Ele está um asssanhado esses tempos...
- Hum... E você?
- Eu o quê?
- Ama o Rafinha?
- Pior que amo!
- Droga mesmo...
- Com certeza!
- Le, mas por que você não tenta ficar com outra pessoa?
- É, tentei ficar com o Danilo, mas não deu...
- Pois é... Mas não desanime... Você acha alguém...
- Eu acho que, provisoriamente, eu já achei!
- Sério, quem?
- Você!
- ???
Le se aproxima de Cortez e lhe beija. Depois, vê a cara de bravo dele.
- Por que você está assim?
- Você ainda pergunta? Eu tenho namorada!
- Droga, foi um erro, não?
- Com certeza, não faz mais isso! E não fala também!
Rafa sai bravo dali e vai direto pra casa.
Na casa de Cortez.
- Oi Rafa, demorou, hein?
- Oi Isa, é que eu... Preciso falar com você!
- O que foi?
- Eu e a Le...
- ???
- A Le me beijou!
- O quê?
- É, ela me pegou e deu um beijo!
- E você deixou!
- Ela me obrigou!
- Ah, sei! Mas você a beijou, e isso foi muito, muito ruim! Eu achei que você era diferente, mas, às vezes, a gente se engana com relação a uma pessoa. Quer saber? Está tudo terminado entre nós!
- Mas Isa!
- Não fala nada, só vai piorar, com essas suas desculpas!
Isa sai de casa chorando e deixa Rafael imóvel, no sofá, tentando ser forte, mas acaba chorando, pois ele a ama, e ela também o amava.
Rafael vai até a casa de Leti, novamente.
- Oi Rafa, por que você está chorando?
- Você ainda pergunta? Eu e a Isa terminamos...
- Ela descobriu?
- Eu que contei, odeio mentir.
- Ah Cortez, logo vocês voltam!
- Se for, tudo bem, mas vai ser sem a sua presença!
- Como assim?
- Não me procura, nem fala mais comigo!
- Mas Cortez!
Ele sai e Le fica lá, confusa.
Isa foi andando pela cidade, chorando, sem rumo, se deixando levar pela vida, se ela tivesse forças para isso. Senta num banco de uma praça, abaixa a cabeça, e fica lá. Até que ouve passos, nem levanta a cabeça, só vê os pés da pessoa. Ela conhecia aquele tênis. Claro, era Rafinha. Ela se lembrava daquele tênis.
- Isa, por que você está chorando?
- Terminei com o Cortez!
- Sério?
- Sim!
- Que ótimo!
- O quê? - diz Isadora, levantando a cabeça.
- Quer dizer, que ruim, vocês eram um casal tão lindo...
- Ah, bom!
- Hêhê...
- Eu o amo tanto!
- E eu amo tanto você!
- ???
- Brincadeirinha! Que bom se ela soubesse que é verdade! – diz Rafinha, baixinho.
- Ufa, hein?
- Quer um abraço?
- Se não passar disso, eu aceito...
- Claro...
- Então sim, mas só porque estou triste, ok?
- Ok.
Rafinha abraça Isa. Estava quase a beijando, quando:
- Rafinha, que bom que eu te achei, cara! Preciso da sua ajuda!
Era Felipe Andreoli. Rafs olhou querendo fuzilar ele.
- Quer dizer, melhor outra hora, não? – diz Andreoli, com medo.
- Isso mesmo!
Felipe vai embora.
- Isa, sei de um lugar que vai te deixar melhor!
- Que lugar?
- Um lugar bem lindo!
- Mas que lugar?
- Surpresa!
- Droga!
- kkk Vamos?
- Claro.
E assim, os dois vão para esse misterioso lugar.
CONTINUA...
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