segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Capítulo 51



Dia do julgamento. Todos estavam em seus respectivos lugares, os juízes se preparavam, e Marcos já estava pronto. Era agora, todos ansiosos. O juiz chama os peritos que investigaram a cena.
- Bom, por o ferimento não ter sido muito grave, o tiro foi dado de longe, pois se Marcos tivesse atirado, seria muito mais grave, pois a distância entre os dois era pequena. Por isso, Marcos é inocente.
- Então está decidido, Marcos é inocente! – diz o juiz batendo o martelo. E o julgamento termina. Le estava indo para casa quando recebe uma ligação: era de um número desconhecido.
- Alô, quem fala?
- É a mãe do Danilo.
- Ah... Oi, tudo bem?
- Mais ou menos...
- Ué, por quê?
- É isso que eu quero falar com você! Você o viu?
- Não, por quê?
- Ele sumiu, sempre ligava para mim, e faz dias que não faz isso!
- Ué, não sei mesmo onde ele está!
- Ok então, se o vir ou souber algo, me ligue, por favor!
- Claro, tchau!
- Tchau!
Le desliga e fica preocupada... Cadê seu amigo? Será que algo aconteceu? Ela vai para casa e encontra Rafinha lá.
- Rafinha?
- Eu mesmo!
- Você fugiu, seu...
- Não, me deram alta...
- Sério? Que bom!
- Hêhê...
- Quebrou o braço?
- É, o tiro pegou ali... Está doendo um pouco...
- Ah, que dó... Vou cuidar de você, viu?
- Claro, enfermeira!
- kkk Paciente!
- Estou com sono, vamos dormir, enfermeira?
- Claro, paciente!
Vão e se deitam na cama, e começam a se beijar. Le ajuda Rafinha a tirar a camiseta, e voltam a namorar. Até que...
- Ai meu!
- Que foi?
- Meu braço...
- Desculpa Rafs, é que eu me empolguei demais...
- Tudo bem... Te amo, sabia?
- Também, você é tudo pra mim! O Rafael me deu um susto quando contou do que aconteceu contigo... Pensei que ia te...
- Perder? Me perder?
- Isso aí...
- Ah meu, que lindo! Valeu, também não quero te perder!
- Ah, meu amor...
- Essa é a última oração, pra ganhar seu coração... coração não é tão simples quanto pensa...
- Nele cabe o que não cabe na dispensa...
- Cabe o meu amor...
-... Cabe nós dois! – os dois cantam junto.
E beijam-se. Rafinha até se esqueceu do braço. Ele a amava, e esse amor é muito maior do que um simples braço quebrado. Eles estavam tão felizes que se esqueceram de tudo: do tempo, das outras pessoas, como se eles fossem os únicos seres do planeta. E mais ainda: apaixonados. Le estava tão feliz, que dava vontade de dar pulos de alegria, e Rafinha também estava, e queria fazer tudo perfeito, queria fazer Le feliz, e isso ele já conseguiu desde o primeiro momento juntos. Só que, de repente, uma mudança climática drástica começou a prevalecer.
- Nossa, que frio! – diz Letícia.
- Quer se cobrir?
- Uhum...
Rafinha cobre Le.
- Melhorou?
- Um pouco...
- Já sei!
-???
Rafinha se aproxima de Le e a abraça, aquecendo Le em seu corpo que, por mais que estivesse desprotegido, nem sentia frio, pois só o fato de fazer sua amada ficar cada vez melhor já o fazia bem.
- Me aquecer?
- Isso mesmo!
- Nossa, está tão bom aqui...
- Só cuidado com o braço, ok?
- Ok! Kkk
- Rafs?
- O quê?
- Eu te amo! Pra sempre...
E acabam adormecendo.
CONTINUA...

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