Letícia estava em sua casa, assistindo um filme, quando a campainha toca. Era Gentili:
- Oi Dani, tudo bem?
- Melhor agora. Preciso falar algo a você!
- O quê?
- Te amo demais, tentei te esquecer, mas não consegui, eu já te perdoei por aquilo, podemos voltar?
- Olha Da, eu...
Nessa hora Danilo pega Letícia pela cintura e a beija, com lágrimas nos olhos.
- Aceita?
- É, claro...
- Que bom, Le, te adoro!
- Também...
E assim ficaram, felizes, se beijando, mas será que Le estava mesmo feliz? Ou só um pouco... Será que ela esqueceu mesmo o Rafinha? Ou ainda está tentando... Será que ela quer mesmo esquecê-lo, ou quer cada vez mais amá-lo e estar perto? Isso nem ela mesma sabe, ninguém sabe, mas uma coisa ela tem e sempre terá certeza: ela o ama mais que tudo nessa vida, e isso não consegue mais esconder, nem de si mesma.
Rafinha estava em sua casa, quando recebe uma ligação: era o porteiro do apartamento:
- Alô, aconteceu algo, seu Carlos?
- Não é nada, é que tem uma mulher chamada Gabi que quer falar com o senhor, deixo passar?
- Sim, pode deixar passar!
- Ok, obrigado.
- De nada... Valeu por avisar!
- Não foi nada, só meu trabalho!
Então a campainha toca, era “ela”, Gabi.
- Oi, tudo bem, amor?
- Olá, mais ou menos, e você?
- Também, soube do bebê?
- Sim, que ruim, não?
- É, mas se você quiser, podemos tentar ter outro filho!
- Melhor esperar um pouco...
- Ok... Tinha até comprado umas coisas...
- Guarda pro próximo! Hêhêhê...
- Pois é!
- Quer assistir, comer, fazer algo?
- Assistir um filme... Pode ser?
- Claro... Qual?
- Pode ser esse?
- Qual, esse “Olha quem está falando” que você quer ver?
- Esse mesmo!
- Mas não vai ficar triste porque tem um bebê, né?
- Claro que não...
Começaram então a ver o filme e no meio dele, ela começou a chorar.
- O que foi, Gabi?
- Nada...
- Pare de chorar, eu estou aqui!
E assim, Rafinha abraçou Gabi e ficou acariciando sua cabeça, até rolar um clima e os dois se beijarem e ficarem assim, se beijando, sem nem olhar para a TV e o filme.
Até que anoiteceu, os dois acordaram, se vestiram, e ficaram conversando.
- Não acredito que a gente...
- Nem eu!
- kkk
- kkk
- Quem sabe venha outra criança, não?
- É mesmo... – Rafinha deu um sorriso meio amarelo.
- Agora já está tarde, vou ir pra casa.
- Quer que eu te leve?
- Pode ser, odeio andar sozinha à noite!
- Ok, eu também.
- kkk
- Assim, trocamos mais idéias, não?
- Sim, claro...
E assim foram, Rafinha deixou Gabi em casa, e voltou para a sua para dormir, pois estava muito cansado.
CONTINUA...
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