domingo, 20 de novembro de 2011

Capítulo 16


Letícia estava em sua casa, assistindo um filme, quando a campainha toca. Era Gentili:
            - Oi Dani, tudo bem?
            - Melhor agora. Preciso falar algo a você!
            - O quê?
            - Te amo demais, tentei te esquecer, mas não consegui, eu já te perdoei por aquilo, podemos voltar?
            - Olha Da, eu...
            Nessa hora Danilo pega Letícia pela cintura e a beija, com lágrimas nos olhos.
            - Aceita?
            - É, claro...
            - Que bom, Le, te adoro!
            - Também...
            E assim ficaram, felizes, se beijando, mas será que Le estava mesmo feliz? Ou só um pouco... Será que ela esqueceu mesmo o Rafinha? Ou ainda está tentando... Será que ela quer mesmo esquecê-lo, ou quer cada vez mais amá-lo e estar perto? Isso nem ela mesma sabe, ninguém sabe, mas uma coisa ela tem e sempre terá certeza: ela o ama mais que tudo nessa vida, e isso não consegue mais esconder, nem de si mesma.
            Rafinha estava em sua casa, quando recebe uma ligação: era o porteiro do apartamento:
            - Alô, aconteceu algo, seu Carlos?
            - Não é nada, é que tem uma mulher chamada Gabi que quer falar com o senhor, deixo passar?
            - Sim, pode deixar passar!
            - Ok, obrigado.
            - De nada... Valeu por avisar!
            - Não foi nada, só meu trabalho!
            Então a campainha toca, era “ela”, Gabi.
            - Oi, tudo bem, amor?
            - Olá, mais ou menos, e você?
            - Também, soube do bebê?
            - Sim, que ruim, não?
            - É, mas se você quiser, podemos tentar ter outro filho!
            - Melhor esperar um pouco...
            - Ok... Tinha até comprado umas coisas...
            - Guarda pro próximo! Hêhêhê...
            - Pois é!
            - Quer assistir, comer, fazer algo?
            - Assistir um filme... Pode ser?
            - Claro... Qual?
            - Pode ser esse?
            - Qual, esse “Olha quem está falando” que você quer ver?
            - Esse mesmo!
            - Mas não vai ficar triste porque tem um bebê, né?
            - Claro que não...
            Começaram então a ver o filme e no meio dele, ela começou a chorar.
            - O que foi, Gabi?
            - Nada...
            - Pare de chorar, eu estou aqui!
            E assim, Rafinha abraçou Gabi e ficou acariciando sua cabeça, até rolar um clima e os dois se beijarem e ficarem assim, se beijando, sem nem olhar para a TV e o filme.
            Até que anoiteceu, os dois acordaram, se vestiram, e ficaram conversando.
            - Não acredito que a gente...
            - Nem eu!
            - kkk
            - kkk
            - Quem sabe venha outra criança, não?
            - É mesmo... – Rafinha deu um sorriso meio amarelo.
            - Agora já está tarde, vou ir pra casa.
            - Quer que eu te leve?
            - Pode ser, odeio andar sozinha à noite!
            - Ok, eu também.
            - kkk
            - Assim, trocamos mais idéias, não?
            - Sim, claro...
            E assim foram, Rafinha deixou Gabi em casa, e voltou para a sua para dormir, pois estava muito cansado.
CONTINUA...

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