domingo, 20 de novembro de 2011

Capítulo 20


Na casa de Gentili, a campainha toca: era Isadora.
            - Oi, Gentili, tudo bem? Posso entrar?
            - Oi, tudo! Pode entrar!
            - Preciso falar com você!
            - Sobre o quê?
            - É que eu amo... o Rafael e não quero ter um relacionamento com outro, pelos menos não agora... Você me entende?
            - Claro, eu também amo a... Letícia... Vamos ser só amigos?
            - Claro, valeu...
            - De nada, quer dar um passeio?
            - Onde?
            - Tem uma lanchonete aqui perto! Pode ser?
            - Claro, vamos?
            - Vamos!
            E assim foram para a lanchonete.
            Na lanchonete, Danilo e Isa estavam comendo quando Andreoli chega.
            - Ah... E aí, Danilo e Isa? Tudo bem com vocês?
            - Tudo, e você, cara?
            - Bem...
            - E a Letícia?
            - Está na casa dela, Felipe!
            - Ah, vou falar com ela depois...
            - Tem certeza?
            - Claro, por quê?
            - Nada não, né Isa?
            - Claro... Nada demais!
            - Valeu!
            - kkk Quer comer com a gente?
            - Pode ser, vou comer um sanduíche natural e tomar um suco, pois tenho que manter esse corpinho, né?
            - Hêhê, só você mesmo, hein?
            - É! Kkk
            - Você vai querer o quê, Danilo? Tinha que querer a mesma coisa que eu, né? Pra ficar com um corpinho sarado.
            - Está querendo insinuar o quê?
            - Nada... Nada...
            - É bom mesmo, senão...
            - Parem de brigar, é hora de comer!
            - Ok...
            - É, paramos!
            - É bom mesmo vocês dois terem parado...
            - kkk
            - kkk
            - kkk
            E lá ficaram, conversando, comendo e se encrencando.
            Na casa de Gabi, Rafinha bate na porta e ela atende.
            - Oi amor, tudo bem?
            - Oi, mais ou menos... Quero conversar com você!
            - Sobre o quê?
            - Quero terminar...
            - Mas por quê?
            - Não gosto de você... E não quero te iludir!
            - Ok, mas podemos ser amigos?
            - Claro... kkk Vamos sair?
            - Aonde?
            - Tem uma lanchonete aqui perto!
            - Ok, então...
            Na casa de Letícia
            - Le, agora vou ir embora, ok?
            - Já, não quer sair um pouco?
            - Aonde?
            - Numa lanchonete aqui perto.
            - Pode ser então.
            Chegando na lanchonete, todos se encontram: Danilo, Isadora, Rafael, Rafinha, Gabi, Felipe e Letícia.
            E agora? Como será o encontro de todos eles? Será que vai rolar briga, desentendimentos, ou todos vão se entender de uma vez?
CONTINUA...

Capítulo 19


Na casa de Le, a campainha toca, ela abre a porta e ele diz:
            - Posso entrar?
            - Claro, mas o que aconteceu, Rafael?
            - Terminei com a Isadora...
            - O quê? Mas como? Vocês se amam!
            - Eu sei, mas ela foi à balada com o Danilo!
            - Com o Da?
            - Você não sabia?
            - Eu não... Pelo jeito somos dois, não?
            - É Le, somos...
            - Mas e daí? O que aconteceu?
            - Ela ficou brava comigo por ter ciúmes e terminou comigo, ficando com ele!
            - Nossa, mas eu acho que você tem que se entender com ela, pois vocês se amam e devem ficar juntos!
            - E você e o Gentili?
            - Aí eu e ele nos entendemos depois! Kkk
            - kkk... Ah, eu queria saber se posso dormir aqui hoje... Você não se importa?
            - Claro que não, pode dormir no sofá?
            - Claro, qualquer lugar...
            - Hêhêhê...
            - Vou dormir já, estou cansado, ok?
            - Claro, só cuidado com os gatos!
            - Por quê?
            - Eles costumam ficar em cima do sofá, daí eles arranham você!
            - kkk Pode deixar, já me acostumei com gatos... Animais, viu?
            - kkk Claro, nem estava pensando nesse outro sentido...
            - Ai!
            - O que foi?
            - Tem um gato no meu pé!
            - Ops, é a Baby! Deixa-me tirar ela daí!
            - Valeu, nossa, que olhos!
            - Pois é! Kkk
            - kkk Boa noite! Vou dormir!
            - Ok, boa noite!
            Assim, os dois apagaram as luzes e foram dormir.
CONTINUA...

Capítulo 18


Danilo estava impaciente com a demora de Isadora, estava achando que algo tinha acontecido, ou ela tinha furado com ele. Quando, de repente, Isa chega.
            - Oi Isa, demorou hein?
            - Oi, é que fiquei um pouco com o Cortez.
            - Ah, ele concordou de você vir?
            - Nem falei a ele!
            - Sua doida, e se ele descobre?
            - Não tenho que pedir autorização para sair com um... amigo!
            - kkk... Ok então! Vamos aonde, afinal?
            - Você que decide!
            - Bom, tem uma balada aqui perto. Você topa?
            - Pode ser, ufa que vim com roupa confortável, senão não ia poder dançar...
            - Que bom! Mas mesmo assim, você está... linda! – Diz Danilo meio envergonhado.
            - Que é isso! Você também está lindo...
            - Valeu!
            - De nada!
            - Vamos agora?
            - Claro!
            Então, os dois vão para a balada.
            Na balada, os dois se divertem, dançam, a música é contagiante.
            Já o Cortez, pensou em convidar a Isa para sair, foi em sua casa, e ela não estava. Então pensou:
            - Já que ela não está, vou só eu sair! Vou naquela balada que está acontecendo hoje!
            Chegando à balada, Cortez entra, encontra Rafinha e pergunta:
            - Oi Rafinha, você viu a Isa?
            - Eu não, por quê?
            - Não a vejo desde o show...
            - Ué, será que raptaram ela? Kkk
            - Ô cabeção, não brinca com isso!
            - Ok...
            - Mas valeu! Vou ver se acho os outros para perguntar!
            - Ok, boa sorte, mano!
            - Valeu! Kkk
            Cortez continuou a procurar Isa, até que a viu com Gentili.
            - Desculpe se estou interrompendo algo, mas posso falar com você, Isa?
            - Ah... Oi Ra, claro. Você não se importa, não é, Danilo?
            - Claro que não, vai lá!
            Então foram para um lugar mais deserto da balada e sentaram num sofá.
            - O que você quer falar, Ra?
            - Por que você não me avisou que ia sair com “ele”?
            - Ué, sou dona da minha vida!
            - Mas por que não me avisar?
            - Porque achei que você não ia deixar...
            - Ok, mas eu deixaria, não sou ciumento!
            - Ok, desculpe, sei que fiz errado!
            - Ok, mas isso não muda os fatos!
            - Como assim?
            - Estava quase “rolando algo com ele” que eu vi!
            - Que nada, você sabe que a gente é só amigos!
            - Tem certeza mesmo disso?
            - Sim, mas... Quer saber, se você não acredita em mim, está tudo terminado entre nós! – Diz Isa derramando lágrimas.
            - Ok então, vai com aquele seu namoradinho, já que ele é bem melhor que eu! – Responde Rafa, também chorando.
            - Ele não é meu namorado... Mas quer saber, vai ser sim!
            E pega e beija Gentili, que ficou surpreso com a atitude da menina.
            - Quer ficar comigo, Da?
            - Mas e a Le e o Cortez?
            - Esquece eles!
            - Então está bem... Aceito!
            - Valeu...
            E assim ficam se beijando, e Rafael, desolado pela cena, sai da balada e vai para a casa de Letícia.
CONTINUA...

Capítulo 17


Chegou o dia do show do Cortez. Isa estava se preparando para ir, quando é surpreendida por batidas na porta. Abriu, e viu Danilo quase pular em cima dela, estava feliz, tão feliz, que seus olhos brilhavam e suas covinhas ficavam bem à mostra.
            - Isa, nossa, você já sabe?
            - Sei do que, seu doido?
            - Hêhê... Sobre eu e a Le!
            - Ah, não... Não vai me dizer que quase se mataram de volta!
            - Claro que não, bobinha!       
            - Então o quê?
            - Eu e ela voltamos!
            - Sério?
            - Muito sério!
            - Que ótimo, Da! Felicidades...
            - Valeu!
            Nesse momento, Isadora pulou no pescoço de Danilo, quase o derrubando, pois estava muito feliz pelo amigo. Só que acabaram se encontrando, e seus lábios, a pouca distância um do outro. Ficaram se olhando, suas respirações eram profundas e seus corações pareciam os sinos de duas igrejas, de tão aceleradas que estavam suas batidas. Estavam quase se beijando quando Isa diz:
            - Isso não é certo! Você está com a Le e eu com o Ra, e mais, somos só amigos... Só!
            Ela disse tão alto, que até fez eco na casa.
            - É mesmo... – Diz Danilo envergonhado.
            - Não fica assim, Dani.
            - Ok, mas e aí? Quer fazer algo?
            - Como o quê?
            - Sei lá, sair, zoar, fazer farra, comer, tanto faz...
            - Ok, mas pode ser depois?
            - Claro, mas por quê?
            - O Cortez vai fazer um show e eu vou ir ver ele!
            - Ok, pode ser depois...
            - Valeu por me entender!
            - Que isso, não foi nada!
            - Hêhê...
            - Vou ir, ok?
            - Ok, eu também já vou!
            - Beijos, até depois!
            - Beijos, até.
            Danilo foi embora e Isadora foi ao show de seu namorado.
            Isadora estava assistindo o show quando, no meio dele, Cortez fala:
            - Olha, antes de encerrar o show, eu queria fazer um comunicado e pedido à minha namorada Isadora, que está sentada aqui, presente.
            Nessa hora, uma luz se acende na direção dela.
            - Isa, meu amor, queria que você subisse aqui, pois preciso te pedir algo, e para demonstrar meu amor ao mundo, nada melhor do que aqui, no meio do show...
            - Claro, Rafa... – Diz Isa envergonhada.
            - Você aceita essa aliança, em prova do meu amor, e para selar esta união divina que faço com você, o resto de toda a minha humilde vida?
            - Sim, claro que eu aceito!
            Nesse momento, Rafa tira do bolso uma caixinha em forma de coração e a abre. Dela tira duas alianças de prata, e os dois a colocam. Depois se beijam, e o público todo faz “Own”, achando aquilo muito fofo.
            Depois do show, Isa vai falar com Rafa.
            - Meu amor, aquilo foi lindo!
            - Valeu, não foi nada!
            - Foi sim, nunca vou esquecer!
            - Hêhêhê...
            - Te amo!
            - Também te amo!      
            E assim, os dois se beijam, selando de verdade sua união e seu amor.
CONTINUA...

Capítulo 16


Letícia estava em sua casa, assistindo um filme, quando a campainha toca. Era Gentili:
            - Oi Dani, tudo bem?
            - Melhor agora. Preciso falar algo a você!
            - O quê?
            - Te amo demais, tentei te esquecer, mas não consegui, eu já te perdoei por aquilo, podemos voltar?
            - Olha Da, eu...
            Nessa hora Danilo pega Letícia pela cintura e a beija, com lágrimas nos olhos.
            - Aceita?
            - É, claro...
            - Que bom, Le, te adoro!
            - Também...
            E assim ficaram, felizes, se beijando, mas será que Le estava mesmo feliz? Ou só um pouco... Será que ela esqueceu mesmo o Rafinha? Ou ainda está tentando... Será que ela quer mesmo esquecê-lo, ou quer cada vez mais amá-lo e estar perto? Isso nem ela mesma sabe, ninguém sabe, mas uma coisa ela tem e sempre terá certeza: ela o ama mais que tudo nessa vida, e isso não consegue mais esconder, nem de si mesma.
            Rafinha estava em sua casa, quando recebe uma ligação: era o porteiro do apartamento:
            - Alô, aconteceu algo, seu Carlos?
            - Não é nada, é que tem uma mulher chamada Gabi que quer falar com o senhor, deixo passar?
            - Sim, pode deixar passar!
            - Ok, obrigado.
            - De nada... Valeu por avisar!
            - Não foi nada, só meu trabalho!
            Então a campainha toca, era “ela”, Gabi.
            - Oi, tudo bem, amor?
            - Olá, mais ou menos, e você?
            - Também, soube do bebê?
            - Sim, que ruim, não?
            - É, mas se você quiser, podemos tentar ter outro filho!
            - Melhor esperar um pouco...
            - Ok... Tinha até comprado umas coisas...
            - Guarda pro próximo! Hêhêhê...
            - Pois é!
            - Quer assistir, comer, fazer algo?
            - Assistir um filme... Pode ser?
            - Claro... Qual?
            - Pode ser esse?
            - Qual, esse “Olha quem está falando” que você quer ver?
            - Esse mesmo!
            - Mas não vai ficar triste porque tem um bebê, né?
            - Claro que não...
            Começaram então a ver o filme e no meio dele, ela começou a chorar.
            - O que foi, Gabi?
            - Nada...
            - Pare de chorar, eu estou aqui!
            E assim, Rafinha abraçou Gabi e ficou acariciando sua cabeça, até rolar um clima e os dois se beijarem e ficarem assim, se beijando, sem nem olhar para a TV e o filme.
            Até que anoiteceu, os dois acordaram, se vestiram, e ficaram conversando.
            - Não acredito que a gente...
            - Nem eu!
            - kkk
            - kkk
            - Quem sabe venha outra criança, não?
            - É mesmo... – Rafinha deu um sorriso meio amarelo.
            - Agora já está tarde, vou ir pra casa.
            - Quer que eu te leve?
            - Pode ser, odeio andar sozinha à noite!
            - Ok, eu também.
            - kkk
            - Assim, trocamos mais idéias, não?
            - Sim, claro...
            E assim foram, Rafinha deixou Gabi em casa, e voltou para a sua para dormir, pois estava muito cansado.
CONTINUA...

domingo, 13 de novembro de 2011

Capítulo 15


No outro dia, eram 7 horas da manhã e Isa, Dani e Rafa já estavam acordados. Da e Ra estavam se preparando para irem até a BAND e Isa estava se preparando para ir para a facul. Tudo parecia bem até que o telefone toca. Danilo atende:
            - Alô...
            - háháhá...
            - Para de brincadeira, quem fala?
            - ...
            - Não quer falar, é... Então vou desligar!
            - Não, ok, eu falo!
            - Quem é você?
            - Isso eu não posso falar!
            - Mas afinal, o que você quer?
            - Quero avisar que algo vai acontecer com vocês três.
            - Como assim? É brincadeira, não?
            - Não, é verdade. Cuidem-se!
            - Mas o que pode acontecer?
            - Isso não sei, mas não saiam de casa...
            - Mas...
            tu...tu...tu...tu...
            - Quem era, cara? – perguntou Cortez, curioso.
            - Uma pessoa que não queria se identificar...
            - Ué, falou o que queria?
            - Sim, falou que algo ia acontecer com a gente!
            - Sério? E você acreditou?
            - No começo não, mas agora estou pensando que pode ter essa possibilidade!
            - Hum... Estranho, mas a gente tem que ir gravar!
            - É mesmo.
            - E, eu tenho que ir pra facul! – diz Isa do quarto.
            - É melhor nós irmos!
            - Sei não, Cortez...
            - Para com isso!
            - Está bem, vamos!
            E assim, saíram de casa, não se importando com o aviso anônimo, o que é um passo arriscado em suas vidas e que pode trazer conseqüências inesperadas, pois tudo o que se faz na vida te uma conseqüência, um preço, que às vezes se paga a vida toda e também nos mostra que, às vezes, uma coisa que fazemos pode espelhar o futuro e a vida de pessoas inocentes podem ficar em jogo.
            Isa estava na faculdade ainda, esperando Dani e Rafa virem, para irem sair. De repente, eles chegam e vão para uma lanchonete comerem e depois irem curtir o dia de sol!
            - Ih... Esqueci meu celular na sua casa, Isa – disse Danilo.
            - Vamos lá buscar então! – respondeu Isadora.
            - Eu fico aqui esperando!
            - Ah... Vamos juntos, Cortez!
            - Está bem!
            - háháhá...
            - háháhá...
            - háháhá...
            E então, foram buscar o celular de Danilo.
            Chegando na casa, tiveram uma terrível surpresa: a casa tinha pego fogo e estava em cinzas.
            - Meu, o que aconteceu? – disse Rafa surpreso.
            - O aviso estava correto! – respondeu Da.
            - É mesmo!
            - Devíamos ter ficado aqui!
            - Perder as gravações e a facul?
            - É!
            - Mas aí o Tas nos matava!
            - E daí, agora já foi mesmo!
            - O jeito é arrumar outro lugar!
            - Tem a minha casa! – diz Rafael.
            - Podemos ficar por um tempo lá?
            - Só você, Isa, pois eu vou chamar um chaveiro e vou pra minha casa!
            - Claro!
            - Te adoro, sabia?
            - Que é isso!
            CONTINUA...

Capítulo 14


- Droga, já é meia-noite, eu aqui fora e sem chave... O que mais pode me acontecer?
            Nesse minuto, um grupo de manos estava passando pela rua e o vê:
            - Olha lá, galera, aquele não é o Gentili?
            - É sim, mano, e, carne e osso, mais carne que osso, né?
            - Sacou, cara?
            - Saquei, claro... Fazem o que de bom por aqui?
            - Estamos trampando por aí, e tu, meu?
            - É, está fazendo um show pros fantasmas?
            - Não, é que eu perdi a chave de casa...
            - Nossa, que barra, né?
            - Eu, se fosse tu, arrebentava a porta!
            - Melhor não, vou dormir em outro lugar!
            - Quer ir com nós?
            - Pra onde?
            - Pro velho barracão, onde dormirmos e encontramos umas minas lindas.
            - Não, valeu!
            - Ah, cara, andam dizendo que você ama farra, umas minas...
            - Há controvérsias, tem gente que diz que ele se amarra em mano também.
            - Nesse caso, não estamos no mercado, ok?
            - Que é isso, eu me amarro só em mina!
            - Que bom, melhor assim, né P4?
            - Quem é P4? 
            - É ele – diz o garoto apontando para o amigo.
            - Como assim?
            - P4 é um apelido que cada um de nós tem. Tem o C7, o PH18, o PNC, o PUTI e o NECO e eu, que sou o RIC19.
            - Legal!
            - Quer um, Gentili?
            - Pode ser!
            - Você vai ser o DGM9, ok?
            - Beleza, RIC19.
            - Ele sintonizou, né?
            - Com certeza, PNC.
            - Vamos agora né, grupo?
            - Claro, tchau, DGM9, se cuida, e vem nos visitar, cara!
            - Ok, tchau!
            E assim eles foram e Dani foi pra casa da Isa. A campainha toca, Isa levanta, coloca um calção e uma blusinha, e vai atender a porta. Olhou, viu que era Danilo e abriu:
            - Oi, posso entrar?
            - Claro, faz o que aqui, a essas horas?
            - Perdi a chave da casa!
            - Nossa!
            - E queria saber se eu podia dormir aqui hoje?
            - Rafa, o Da pode dormir aqui hoje?
            Rafa sai do quarto só de cueca, com cara de sono e responde:
            - Pode ser...
            - Você aceita dormir no sofá, Danilo?
            - Claro, dormiria até no chão!
            - Seu bobo...
            - É, seu mané! Dorme bem, que amanhã nós vamos gravar pro CQC, lembra?
            - Lembro sim, e vê se lembra também de comprar cuecas novas, porque essa tá fora de moda já!
            - Gentili!
            - Foi mal, mas que é verdade, é...
            - kkk
            - kkk
            - kkk
            Vou dormir, ok, Isa?
            - Pode ir, Cortez, já vou também! E vê se dorme no teu travesseiro, ok?
            - Beleza, amor, beijo.
            - Beijo.
            - Já parou o love?
            - Claro, Da...
            - kkk
            - Que foi?
            - Nada, pode ir dormir!
            - Ok, vou ir, ok?
            - Beleza, valeu pelo sofá!
            - Que é isso... Não foi nada!
            - Então, boa noite!
            - Boa noite!
            - Boa noite, chubaca – diz Rafa do quarto.
            - Boa noite, seu chato – responde Gentili rindo.
            E assim todos apagam as luzes e vão dormir.
            CONTINUA...

Capítulo 13


- Rafinha, fala comigo – falava Letícia para ela no quarto.
            - Ele está em coma, não te ouve!
            Letícia conhecia essa voz: era Gentili.
            - Oi, Danilo!
            - Oi, tudo bem?
            - Tudo, e você?
            - Mais ou menos...
            - Da, me perdoe pelo...
            - Tudo bem, está perdoada! Podemos voltar a ser amigos?    
            - Claro, Dani! – Letícia deu um pulo e abraçou-o, dando um beijo no meio de suas covinhas.
            - Que bom!
            - É mesmo...
            - Estava com saudades, sabia Le?
            - Eu também, mas gostei dos teus posts no Twitter!
            - Valeu, nem eram tão bons... – disse Danilo sorrindo, mostrando suas covinhas.
            - Sabia que essas covinhas te deixam muito fofo!
            - Valeu, você também é fofa!
            - Que isso!
            - É sim!
            - Está bom... Convenceu-me!
            - kkk
            - kkk
            - Está triste pelo Rafinha, né?
            - É, mas espero que ele se recupere logo né, Da?
            - Com certeza! O CQC sem ele não tem muita graça! Tem que ter todo mundo, né?
            - Pois é!
            - kkk
            De repente, Rafinha abre os olhos e diz:
            - Le, é você?
            - Sou eu mesma, Rafs!
            - Desculpa se...
            - Tudo bem, eu que tenho que pedir desculpas...
            - Ok, te perdôo!
            E assim Le o abraça, beijando seu rosto.
            - Danilo?
            - Que foi, Rafinha?
            - Desculpa se a beijei aquela vez e quando te chamei de idiota.
            - Tudo bem cara, é nóis!
            - kkk Só você e a Le pra me alegrarem aqui!
            - kkk
            - kkk
            - E a Gabi?
            - Está no outro quarto!
            - E o bebê?     
            - Ela perdeu!
            - O quê?
            - Isso mesmo!
            - Ela perdeu nosso filho?
            - É difícil, mas é verdade!
            - Que merda...
            - Hum... Não fica assim!
            - Tudo vai passar!
            Rafinha estava triste, mas mais triste que ele estava Danilo, que por mais que se entendera com Le, ainda não a esquecera.
            Danilo saiu do hospital bem, mas no fundo ele estava péssimo, ele queria sumir, pra que ficar se o que aconteceu com Le tinha acabado e aquilo era o sentido de sua vida? Ele foi andando, sozinho, na tarde escura da solidão, parecia que sua vida não era nada, só uma passagem obscura em que ele passa todos os dias, mas a vida tinha de continuar. Ele estava passando pelo lago, o lugar preferido de Letícia, e lembrou-se do fim do namoro, da aliança jogada no lago, então olhou para ele e viu um homem olhando para a água, triste e disse:
            - O que aconteceu com você?
            - Não tenho dinheiro para comprar uma aliança para minha noiva...
            - Não fica assim, se quiser eu te dou...
            Nesse momento, o homem avista uma coisa brilhando no lago, era uma aliança.
            - Não precisa, olha essa aliança, é um milagre!
            - Epa, essa não é a minha aliança?
            - O que você falou?
            - Nada...
            - Ah... Vou ir agora!
            - Ok, tchau, felicidades, hein?
            - Tchau, valeu, para você também!
            E assim o homem foi e Danilo continuou a caminhar e viu que o término do namoro fez uma pessoa feliz, na verdade, duas! Mas mesmo assim, ele não estava feliz totalmente, faltava algo, essa algo era “ela” (você sabe quem), mas ele tinha que se conformar e encontrar um novo amor. Ele tentava esquecê-la, mas as lembranças não o deixavam , e os sentimentos também. Era uma missão impossível, o escuro, a porta para a solidão, sem qualquer vestígio de luz. Era assim que Gentili se sentia, feliz e ao mesmo tempo só, sozinho, esquecido.
            Já era meia-noite, as ruas desertas, só se ouvia os miados de gatos e os latidos dos cachorros. As pernas de Danilo tremiam, o sangue fervia de nervosismo, vai caminhando até chegar à sua casa. Quando chega, procura a chave e não a acha. Será que ela a perdeu ou será que alguém a pegou?
CONTINUA...